Página sobre Portugal

Portugal

Acerca do País:

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A capital do país é Lisboa;
 

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A língua é o português;

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O catolicismo é a religião maioritariamente praticada;

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A unidade monetária até 2001 foi o escudo ( PTE ) porém, a partir de Janeiro de 2002, a moeda oficial passa a ser o euro ( € ) que circula conjuntamente com o escudo até substitui-lo definitivamente a 28/02/2002;

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O Estado é democrático pluralista, com um Presidente da República, um Primeiro Ministro e uma Assembleia com 230 Deputados;

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Portugal é estado-membro da União Europeia, faz parte da OSCE e da NATO, entre outras organizações internacionais.

PortugalPortugal

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A Bandeira

Bandeira Portuguesa

Descrição Heráldica e Considerações Históricas

Os símbolos da Pátria são: a Bandeira Nacional, o Hino Nacional e o Chefe de Estado.

A Bandeira Nacional representa as lutas da fundação, a independência e restauração de Portugal e os descobrimentos marítimos.

No reinado de D. Afonso Henriques a Bandeira era branca com uma cruz azul larga ao centro, simbolizando o emblema do cruzado e o azul, a cor principal das armas da Casa de Borgonha.

Sofrendo várias alterações ao longo dos vários reinados, a Bandeira Nacional com a Implantação da República passa a ser verde e vermelha, sendo composta por um rectângulo de pano cuja altura é igual a dois terços da largura.

É dividida em duas partes, na vertical, sendo a parte que fica junto à haste de cor verde, ocupando dois quintos da superfície e a outra parte de cor vermelha, ocupando três quintos.

Simbologia

Cor Verde - Representa a esperança em melhores dias de prosperidade e bem-estar e também os campos verdejantes.

Cor Vermelha - Representa o valor e o sangue derramado nas conquistas, nas descobertas, na defesa e no engrandecimento da Pátria.

Esfera Armilar - Situa-se no centro da divisão das duas faixas, simbolizando as viagens dos navegadores portugueses pelo Mundo, nos séculos XV e XVI.

Armas de Portugal - Assentam sobre a esfera armilar, sendo compostas por um escudo maior com outro mais pequeno brocante, simbolizando o escudo, a arma de defesa utilizada pelos nossos antepassados nos combates.

Escudo Maior - É vermelho e à sua volta estão representados sete castelos que representam as cidades fortificadas que D. Afonso III tomou aos mouros.

Escudo Pequeno - É branco e encerra cinco escudetes azuis pequenos, fazendo alusão às cinco chagas de Jesus Cristo. Cada um desses escudos contêm cinco besantes de prata que contando duas vezes os da quina do meio, recordam os trinta dinheiros pelos quais Judas vendeu Jesus Cristo e simbolizam o poder régio de cunhar moeda.

Autores da Bandeira Republicana :

Columbano, João Chagas e Abel Botelho

 

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O Hino Nacional

A Portuguesa

Heróis do mar, nobre povo,

Nação valente, imortal,

Levantai hoje de novo

O esplendor de Portugal!

Entre as brumas da memória,

Ó Pátria sente-se a voz

Dos teus egrégios avós,

Que há-de guiar-te à vitória!

Às armas, às armas!

Sobre a terra, sobre o mar,

Às armas, às armas!

Pela Pátria lutar

Contra os canhões marchar, marchar!

Desfralda a invicta Bandeira,

À luz viva do teu céu!

Brade a Europa à terra inteira:

Portugal não pereceu

Beija o solo teu jucundo

O Oceano, a rugir d'amor,

E teu braço vencedor

Deu mundos novos ao Mundo!

Às armas, às armas!

Sobre a terra, sobre o mar,

Às armas, às armas!

Pela Pátria lutar

Contra os canhões marchar, marchar!

Saudai o Sol que desponta

Sobre um ridente porvir;

Seja o eco de uma afronta

O sinal do ressurgir.

Raios dessa aurora forte

São como beijos de mãe,

Que nos guardam, nos sustêm,

Contra as injúrias da sorte.

Às armas, às armas!

Sobre a terra, sobre o mar,

Às armas, às armas!

Pela Pátria lutar

Contra os canhões marchar, marchar!

 

Música: Alfredo Keil

Letra: Henrique Lopes de Mendonça

 

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Formação Histórica

H

Exposição Cronológica da História de Portugal

1ª DINASTIA (1143-1383)

1143 - Fundação de Portugal por D. Afonso Henriques - Conferência de Zamora

1249 - Fim da Reconquista Cristã em Portugal

1297 - Fixação das fronteiras - Tratado de Alcanizes

1348 - Peste Negra

2ª DINASTIA (1385-1580)

1385 - Batalha de Aljubarrota

1386 - Aliança com a Inglaterra - resultando depois o Tratado de Windsor

1411 - Tratado de paz com Castela

1415 - Conquista de Ceuta. Início da Expansão e das Descobertas

1419 - Descoberta da Ilha da Madeira

1427 - Descoberta do Arquipélago dos Açores

1456 - Descoberta de Cabo Verde e da Guiné

1471 - Descoberta de S. Tomé e Príncipe

1500 -(Re)descoberta do Brasil

3ª DINASTIA (1581-1640)

1581-1640- União Ibérica sob Filipe I, Filipe II, Filipe III

1640 - Restauração da Independência

4ª DINASTIA (1640-1910)

1677 - Leis "Pragmáticas": início da industrialização do país (D. Pedro II)

1697 - Descoberta de ouro no Brasil

1703 - Tratado de Methuen com a Inglaterra (bloco Industrialização)

1727/29 - Introdução de café no Brasil / Descoberta de diamantes no Brasil

1755 -2ª fase da industrialização do país por Marquês de Pombal / Terramoto em Lisboa

1807-10 - Invasões Francesas. Partida da família real para o Brasil

1820 - Início da Revolução Liberal

1822 - Independência do Brasil

1828 - 34/35 - Guerra Civil / Introdução da máquina a vapor

1885 - Conferência de Berlim - Partilha de África pela Europa

1890 - "Ultimatum" inglês (cedência à Inglaterra do território situado entre Angola e Moçambique)

1908 - Assassinato do rei D. Carlos e do príncipe Luís Filipe

1910 - IMPLANTAÇÃO DA REPÚBLICA

1914 -18 - Participação de Portugal na 1ª Guerra Mundial

1926 - Ditadura militar

1933 - Estado Novo

1949 - Adesão à OTAN

1955 - Admissão na ONU

1961 - Início da guerra colonial (Angola, Moçambique, Guiné Bissau)

1962 - Perda da feitoria de Goa

1974 - "25 de Abril" (Revolução dos Cravos") - Início da II República

1975 - Independência das colónias (Angola, Moçambique e Guiné Bissau)

1976 - Constituição democrática

1986 - Adesão à CEE/UE

1999 - Macau passa para a soberania da China.

Poderá talvez dizer-se que a História de Portugal começa pelos fins do século XI, altura em que a Galiza (reino, que tal como os de Oviedo, Navarra e Castela, se formou com a reacção cristã dos visigodos contra os muçulmanos) se encontrava dividida em diversos condados, entre os quais o Condado Portucalense, cujo nome lhe vinha da sua principal povoação "Portucale" e que ficava próximo da foz do rio Douro, mais ou menos onde é hoje a cidade do Porto.

No ano de 1095 o Conde D. Henrique, vindo de Borgonha para ajudar a combater os muçulmanos que então ocupavam grande parte da Península, recebeu, de Afonso VI de Leão e Castela, como recompensa pelos seus feitos de armas, o Condado Portucalense.

O filho do borgonhês, D. Afonso Henriques (Conquistador), proclamado rei em 1143, lançou-se à conquista de novos territórios, quer em luta contra os reinos cristãos vizinhos, quer contra os potentados mouros. Esta luta, conduzida sucessivamente pelos monarcas D. Sancho I (Povoador), D. Afonso II (Gordo), D. Sancho II (Capelo) e D. Afonso III (Bolonhês), durou até 1249, ano em que teve lugar a conquista do Algarve. Uma vez completo o território continental, Portugal entra numa época de organização interna, nos reinados de D. Dinis (Lavrador), D. Afonso IV (Bravo), D. Pedro I (Justiceiro) e D. Fernando I (Formoso).

Entretanto subia ao trono de Portugal, D. João I (De Boa Memória), pai do Infante D. Henrique, homem ímpar, que assente, em grande medida, no esforço de planeamento e em determinação, impulsionou a fase decisiva do movimento expansionista. A D. João I sucederam no trono de Portugal os monarcas, D. Duarte (Eloquente), D. Afonso V (Africano), D. João II (Príncipe Perfeito), e D. Manuel I (Venturoso) que reinou no século XV, época em que Portugal alcançou o máximo de poderio, com o qual apenas a Espanha rivalizava: um vasto império no Oriente, o domínio de entrepostos e rotas que faziam de Lisboa um grande império comercial. Iniciava-se então neste século, a expansão ultramarina dos portugueses, que viriam a realizar mais ou menos metodicamente viagens de reconhecimento e comércio em África, na Ásia e na América.

Assim, os portugueses descobriram os arquipélagos dos Açores, da Madeira e de Cabo Verde; exploraram a costa atlântica de África, integrando-se no continente até chegarem à foz do Congo; e dobraram o Cabo das Tormentas em 1485 (a que então passaram a chamar Cabo da Boa Esperança). Em Julho de 1497, Vasco da Gama saiu de Lisboa e chegou a Calecute em 1498; estava, enfim, descoberto o caminho marítimo para a Índia. Em Março de 1500, partiu de Lisboa, em busca de terras (Brasil) de que já havia notícia em Portugal, uma armada, comandada por Pedro Álvares Cabral, que, entre outros marinheiros notáveis, levava Bartolomeu Dias. Os portugueses foram os primeiros europeus a contactar com vários povos do Extremo Oriente, e foi mesmo um português (Fernão de Magalhães, em 1519-21) a realizar a primeira viagem de circum-navegação do globo.

Com D. João III (Piedoso), inicia-se um período de decadência que culminará com a perda da independência a favor de Espanha, em 1580, após o desaire militar das tropas de D. Sebastião (Desejado) na praça norte-africana de Alcácer Quibir, e que resultou na sua morte, em 1578. A este monarca sucedeu então, o Cardeal D. Henrique (Casto), que viria a falecer alguns anos depois. Desta forma, Portugal vê-se submetido ao domínio espanhol durante sessenta anos (correspondentes aos reinados de Filipe I (Prudente), Filipe II (Pio) e Filipe III (Grande) , até que, em 1640, é restaurada a soberania nacional com a aclamação de D. João IV (Restaurador).

Sucedem-se no trono vários monarcas: D. Afonso VI (Vitorioso), D. Pedro II (Pacífico), D. João V (Magnânimo), D. José I (Reformador), D. Maria I (Piedosa), D. João VI (Clemente). Neste último reinado, em 1822, o Brasil proclama a sua independência, aclamando, no entanto, seu imperador o príncipe herdeiro de Portugal, D. Pedro (Liberalista). Passa Portugal por vicissitudes, pois a guerra civil (as chamadas Guerras Liberais) assola o país. É aclamado rei, D. Miguel I (Absolutista), depois D. Pedro (Liberalista), sob o título de D. Pedro IV; e mais tarde D. Maria II (Educadora), conseguindo-se estabilidade apenas em meados do século XIX. Sucedem-se-lhe D. Pedro V (Esperançoso), D. Luís (Popular), D. Carlos (Martirizado) e D. Manuel II (Patriota).

Em 1910 é proclamada a República, que irá viver um período agitado por dificuldades económicas, instabilidade política crónica e a penosa participação na Primeira Guerra Mundial de um contingente português.

Em 1926, porém, um golpe militar impõe ao país uma ditadura que, em breve consolidada por António de Oliveira Salazar, viria a durar quarenta e oito anos.

Na sequência da revolução de 25 de Abril de 1974 implanta-se um regime democrático que restabelece os direitos fundamentais dos cidadãos e de imediato dá por terminada a Guerra Colonial, que se arrastava desde 1961, ao conceder a independência às então colónias de Angola, de Moçambique, de Cabo Verde, da Guiné-Bissau e de S. Tomé e Príncipe - novos países que, como aliás sucedera com o Brasil, adoptaram o português como língua oficial.

Com a consolidação do regime democrático, Portugal vem tentando enveredar pelo caminho do progresso, para recuperar do atraso que, desde pelo menos o declínio do império ultramarino no século XIX e agravado por décadas de ditadura pouco esclarecida, o tem mantido afastado do grupo dos países mais desenvolvidos.

Nesta perspectiva, a adesão, em 1986, à Comunidade Económica Europeia, hoje União Europeia, representou uma nova etapa no posicionamento de Portugal no Mundo

 

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Geografia física

Mapa de Portugal

Situado no sudoeste da Europa, entre os paralelos 37º e 42º de latitude norte e os meridianos 6º e 9.5º oeste de Greenwich é limitado a norte e a este pela Espanha (1215 km de fronteira) e a sul e oeste pelo Oceano Atlântico (700 km de costa).

O território nacional tem uma superfície de 88 797,365  Km2
- incluindo os arquipélagos dos Açores (2 329,6 Km2 ) e da Madeira (778,9 Km2 ) – o território continental tem uma extensão máxima, em comprimento, de 561 Km e de 218 Km, em largura. O Cabo da Roca, na encosta oeste, é ponto mais ocidental da Europa.
(dados do Instituto Nacional de Estatísticas)

O País é dotado de relativa homogeneidade, podendo-se, contudo, observar alguma variação regional de acordo com a constituição geológica do terreno, as formas de relevo e as características climáticas, acompanhadas por uma variação cultural, etnográfica e dialectal. Assim, o território continental é tradicionalmente dividido nas regiões Entre Douro e Minho, Trás-os-Montes e Alto Douro, Beira Litoral, Beira Interior, Estremadura e Ribatejo, Lisboa e Setúbal, Alentejo, Algarve. Os Açores e a Madeira constituem regiões autónomas.

O prolongamento das formações montanhosas da península Ibérica, distinguem-se, na sua fisionomia, por dois tipos de relevo, a Sul e a Norte do rio Tejo.

A Norte, o relevo é mais acidentado, sendo o terreno escarpado, cortado por vales profundos. A erosão decorrente de fenómenos atmosféricos esculpiu as elevações de terreno.

Entre os rios Minho e Douro, estende-se uma cadeia montanhosa (Galaico-duriense) que se ramifica até à linha da costa, deixando uma estreita faixa ribeirinha.

Entre o Douro e o Tejo elevam-se os picos mais elevados, a serra do Marão e a serra da Estrela.

A Sul do rio Tejo, aparecem as terras mais uniformes, de escasso relevo (serra Algarvia) e pantanosas (vale do Tejo e do Sado).

 

Portugal por cidadesMapa de distritos

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Ligações úteis

 

Principais clubes de Futebol:

Sporting    Porto    Benfica    Boavista

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Ministério da Educação A língua portuguesa no mundo
Instituto Camões O Ensino da Língua Portuguesa no Instituto Camões
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